Newtonianos no mercado: Dos primeiros professores universitários aos professores independentes e/ou itinerantes de fil
Newtonianos no mercado: Dos primeiros professores universitários aos professores independentes e/ou itinerantes de fil
- Editora7 LETRAS
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A visão de uma Filosofia Natural e Experimental triunfante (também Empirista e Mecanicista), baseada nos Principia e na Opticks de Isaac Newton, apontava para a existência de um novo tipo de conhecimento que poderia ser “aplicado” às necessidades da população, principalmente no âmbito da produção material. Passou-se a cultivar amplamente a ideia de que as forças da natureza, objetiva, mecânica e matematizada, poderiam ser colocadas a serviço da Humanidade, proporcionando-lhe bem-estar e reduzindo-lhe o fardo do trabalho.
A ideia de um “Conhecimento Útil e Aplicado”, relacionado às necessidades das atividades industriais e ao bem-estar da população do país, constituiu-se num dos mais importantes aspectos da Ilustração na Inglaterra do século XVIII (sobretudo, na segunda metade deste século) e numa poderosa alavanca intelectual que contribuiu para a emergência da Revolução Industrial, a partir dos anos 1780.
O interesse pelo conhecimento filosófico-científico aplicado e experimental transcendeu à esfera dos pequenos grupos de formação universitária e altamente letrados e passou a ser cultivado pelos segmentos sociais mais diferenciados, desde cavalheiros e damas cujo único interesse era um aprendizado para seu refinamento social até proprietários manufatureiros, engenheiros e mecânicos que procuravam aplicar esse novo conhecimento às necessidades cotidianas das indústrias e da produção e ao aperfeiçoamento do maquinismo utilizado. Mas, foram, principalmente, os industriais, engenheiros e mecânicos, através da sua prática cotidiana, que puderam assimilar os princípios da Filosofia Natural e Experimental Newtoniana e empregá-los em suas atividades de desenvolvimento de máquinas e na formulação de uma nova organização técnico-industrial.
Em Londres, Westminster e nas principais cidades do interior, professores independentes e/ou itinerantes (viajantes) começaram a ministrar cursos de Filosofia Natural e Experimental para uma audiência bastante diversificada, que, além de pagar pelas lições recebidas, era estimulada a adquirir os programas de cursos ou roteiros de aulas (syllabuses), os manuais (textbooks) ou eventuais compêndios elaborados por estes professores. Eles não apenas foram representantes de uma vertente mais popular, pragmática e andarilha da Ilustração inglesa e britânica, como também foram responsáveis pela preparação intelectual de diversas gerações de homens e mulheres das “classes médias”, que conceberam a possibilidade de uma nova realidade econômica, política e social que levou à constituição de uma sociedade capitalista-industrial plena, no século seguinte. Os professores independentes e/ou itinerantes de Filosofia Natural e Experimental foram homens que ajudaram a criar este novo mundo.
A ideia de um “Conhecimento Útil e Aplicado”, relacionado às necessidades das atividades industriais e ao bem-estar da população do país, constituiu-se num dos mais importantes aspectos da Ilustração na Inglaterra do século XVIII (sobretudo, na segunda metade deste século) e numa poderosa alavanca intelectual que contribuiu para a emergência da Revolução Industrial, a partir dos anos 1780.
O interesse pelo conhecimento filosófico-científico aplicado e experimental transcendeu à esfera dos pequenos grupos de formação universitária e altamente letrados e passou a ser cultivado pelos segmentos sociais mais diferenciados, desde cavalheiros e damas cujo único interesse era um aprendizado para seu refinamento social até proprietários manufatureiros, engenheiros e mecânicos que procuravam aplicar esse novo conhecimento às necessidades cotidianas das indústrias e da produção e ao aperfeiçoamento do maquinismo utilizado. Mas, foram, principalmente, os industriais, engenheiros e mecânicos, através da sua prática cotidiana, que puderam assimilar os princípios da Filosofia Natural e Experimental Newtoniana e empregá-los em suas atividades de desenvolvimento de máquinas e na formulação de uma nova organização técnico-industrial.
Em Londres, Westminster e nas principais cidades do interior, professores independentes e/ou itinerantes (viajantes) começaram a ministrar cursos de Filosofia Natural e Experimental para uma audiência bastante diversificada, que, além de pagar pelas lições recebidas, era estimulada a adquirir os programas de cursos ou roteiros de aulas (syllabuses), os manuais (textbooks) ou eventuais compêndios elaborados por estes professores. Eles não apenas foram representantes de uma vertente mais popular, pragmática e andarilha da Ilustração inglesa e britânica, como também foram responsáveis pela preparação intelectual de diversas gerações de homens e mulheres das “classes médias”, que conceberam a possibilidade de uma nova realidade econômica, política e social que levou à constituição de uma sociedade capitalista-industrial plena, no século seguinte. Os professores independentes e/ou itinerantes de Filosofia Natural e Experimental foram homens que ajudaram a criar este novo mundo.
Características | |
Autor | Luiz Carlos Soares |
Biografia | A visão de uma Filosofia Natural e Experimental triunfante (também Empirista e Mecanicista), baseada nos Principia e na Opticks de Isaac Newton, apontava para a existência de um novo tipo de conhecimento que poderia ser “aplicado” às necessidades da população, principalmente no âmbito da produção material. Passou-se a cultivar amplamente a ideia de que as forças da natureza, objetiva, mecânica e matematizada, poderiam ser colocadas a serviço da Humanidade, proporcionando-lhe bem-estar e reduzindo-lhe o fardo do trabalho. A ideia de um “Conhecimento Útil e Aplicado”, relacionado às necessidades das atividades industriais e ao bem-estar da população do país, constituiu-se num dos mais importantes aspectos da Ilustração na Inglaterra do século XVIII (sobretudo, na segunda metade deste século) e numa poderosa alavanca intelectual que contribuiu para a emergência da Revolução Industrial, a partir dos anos 1780. O interesse pelo conhecimento filosófico-científico aplicado e experimental transcendeu à esfera dos pequenos grupos de formação universitária e altamente letrados e passou a ser cultivado pelos segmentos sociais mais diferenciados, desde cavalheiros e damas cujo único interesse era um aprendizado para seu refinamento social até proprietários manufatureiros, engenheiros e mecânicos que procuravam aplicar esse novo conhecimento às necessidades cotidianas das indústrias e da produção e ao aperfeiçoamento do maquinismo utilizado. Mas, foram, principalmente, os industriais, engenheiros e mecânicos, através da sua prática cotidiana, que puderam assimilar os princípios da Filosofia Natural e Experimental Newtoniana e empregá-los em suas atividades de desenvolvimento de máquinas e na formulação de uma nova organização técnico-industrial. Em Londres, Westminster e nas principais cidades do interior, professores independentes e/ou itinerantes (viajantes) começaram a ministrar cursos de Filosofia Natural e Experimental para uma audiência bastante diversificada, que, além de pagar pelas lições recebidas, era estimulada a adquirir os programas de cursos ou roteiros de aulas (syllabuses), os manuais (textbooks) ou eventuais compêndios elaborados por estes professores. Eles não apenas foram representantes de uma vertente mais popular, pragmática e andarilha da Ilustração inglesa e britânica, como também foram responsáveis pela preparação intelectual de diversas gerações de homens e mulheres das “classes médias”, que conceberam a possibilidade de uma nova realidade econômica, política e social que levou à constituição de uma sociedade capitalista-industrial plena, no século seguinte. Os professores independentes e/ou itinerantes de Filosofia Natural e Experimental foram homens que ajudaram a criar este novo mundo. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559052264 |
Largura | 16 |
Páginas | 880 |